Este é um blog dedicado exclusivamente para o caipira, sua música, seus causos enfim tudo que tenha a ver com a vida simples do homem do campo. Aqui vc vai encontrar links para sites que tem interesse no resgate e preservação deste estilo.

sábado, novembro 08, 2008

Palmeira e Piraci

Postagem colhida no blog saudade de minha terra

Palmeira & Piraci

Bem..! Vcs gostam de mandioca, aqui vai uma dos tempos dos agaís.Capa fantasia criada no Photoshop. Pra enriquecer, uma pequena biografia de Piraci e da Dupla.

"Filho de Francisco Lopes Rodrigues e de Encarnación Puga Rodrigues, o compositor Miguel Lopes Rodrigues, caboclo dos Marins, bairro da cidade paulista de Piracicaba, iniciou sua carreira artística em 1937, quando formou com o irmão Santiago Lopes sua primeira dupla sertaneja, os Irmãos Piracicabanos. Durante os quatro anos em que Miguel e Santiago trabalharam juntos a dupla se apresentou em inúmeros shows, que incluíam 'causos', humorismo e alguma música caipira. Por sugestão de Oduvaldo Viana, Miguel associou-se então a Palmeira, fazendo
Palmeira e Piraci surgir em 1941, na Rádio Difusora de São Paulo, a dupla caipira mais importante da década seguinte: Palmeira e Piracicabano, que em 2002 completou 60 anos de criação. Com o imediato sucesso que obteve em todo o interior e na capital do Estadode São Paulo, por influência de Serrinha (Antenor Serra) e do Capitão Furtado, a nova dupla partiu para o Rio de Janeiro para gravar seu primeiro disco. Seu primeiro LP - composto por dez faixas musicais, entre as quais Mulheres Célebres (Capitão Furtado e ítalo Izzo) e Carro de Boi (Capitão Furtado e Orlando Puzone) gravado na RCA Victor - alcançou grande repercussão em todo o Brasil. No lastro de seu amplo sucesso nacional, Palmeira e Piracicabano foram então contratados pelas casas de espetáculo de maior prestígio daquele momento, a Rádio Nacional e o Cassino da Urca, no Rio de Janeiro, que viviam seu período áureo. Foi por aquela época que Miguel Lopes Rodrigues, aceitando sugestão do padrinho e amigo Zé da Zilda, abreviou seu pseudônimo para Piraci e a dupla passou a gravar com o nome artístico de Palmeira e Piraci.
Em 1944, retornando a São Paulo como contratada da Rádio Difusora, a dupla Palmeira e Piraci participou dos programas sertanejos Longe da Cidade e Arraial da Curva Torta, este último conduzido com grande eficiência pelo Capitão Furtado, e passou a gravar pela Continental. Canções como O Mundo Daqui a Cem Anos, Louvação a São Gonçalo, Sina de Beija-Flor (Palmeira, Piraci e Capitão Furtado), Promessa de Caboclo (Anacleto Rosas Junior), Paraguaia e Pepita de Ouro (Capitão Furtado e Palmeira), entre outras lançadas com o selo da nova gravadora, foram muito bem recebidas pelo público. Em seguida, a convite da Força Expedicionária Brasileira, a dupla voltou ao Rio de Janeiro para cantar na Vila Militar, onde Piraci musicou A Carta do Expedicionário e Palmeira criou a melodia de A Resposta para o Expedicionário, ambas com versos do Capitão Furtado.
Desfazendo-se a dupla Palmeira e Piraci em 1945, os antigos companheiros saíram à procura de parceiros para formar novas duplas. Palmeira juntou-se então ao cantor Luizinho e Piraci reuniu-se a Jorginho. Piraci e Jorginho logo ficaram conhecidos como Os Garimpeiros da Música Sertaneja.


1. O BURRO E O CANÁRIO – (Palmeira) – 2’16”
2. MULHERES CÉLEBRES – (Capitão Furtado – Bandeirante) – 2’59”
3. CARRO DE BOI – (Capitão Furtado – Orlando Puzone) – 2’44”
4. CABOCLINHO APAIXONADO – (Serrinha – Palmeira – Piraci) – 2’55”
5. FRANGUINHO CARIJÓ – (Raul Torres – Nhô Pai) – 3’12”
6. SEGUNDA MODA DOS MÊSES – (Capitão Furtado) – 2’50”
7. ADEUS MORENA – (Palmeira – Piraci) – 2’56”
8. O NARIZ DA MULHER – (Capitão Furtado – Palmeira) – 3’29”
9. SERENO DO VARJÃO – Serrinha – João Merci) – 2’54”
10. NÓIS DA ÓROPA – (Palmeira – Piraci) – 2’29”
11. O MUNDO DAQUI CEM ANOS – (Capitão Furtado – Palmeira – Piraci) – 2’55”
12. LOUVAÇÃO A SÃO GONÇALO – (Capitão Furtado – Palmeira – Piraci) – 2’44”
13. NÃO FICO MAIS NA CIDADE – Jaime Martins – Piraci) – 2’41”
14. SINA DO BEIJA-FLOR – (Capitão Furtado – Palmeira – Piraci) – 3’03”
15. PARAGUAYA PEPITA DE ORO – (Capitão Furtado – Palmeira) – 2’35”
16. PROMESSA DE CABOCLO – (Anacleto Rosas Júnior) – 3’24”
17. VOLTA COMIGO, MORENA – (Palmeira) – 2’49”
18. ARARAQUARA – (Osvaldo Benjamin) – 2’23”
19. A CARTA DO EXPEDICIONÁRIO – (Capitão Furtado – Piraci) – 2’58”
20. CARTA PARA O EXPEDICIONÁRIO – (Capitão Furtado – Palmeira) – 3’15”
21. SALADA INTERNACIONAL – (Capitão Furtado – Palmeira – Piraci) – 3’03”



quarta-feira, outubro 08, 2008

Musica Sertaneja de Raiz

Música Sertaneja de Raiz
A riqueza da música sertaneja de raiz está na diversidade de seus toques. Assim, mantendo as características básicas de harmonia, a essência da música sertaneja de raiz não é voltada às variações e alterações de acordes, mas à complexidade dos toques.

Enfocando música sertaneja de raiz a partir da viola sertaneja, temos como um bom parâmetro Cornélio Pires. Famoso por suas modas, anedotas e "causos" tendo como personagens a figura do caipira, no final da década de 1920 Cornélio consegue reunir e financiar gravações de discos e apresentações em rádios e em circos, das principais duplas da capital e do interior de São Paulo. Cantando em duas vozes e tocando viola sertaneja e violão, as músicas dessa fase na sua maioria são conhecidas como modas de viola. São muitas duplas, mas podemos destacar Tonico e Tinoco que com seus sucessos genuinamente da música sertaneja de raiz reativaram o gosto pela viola sertaneja entre as platéias urbanas.




A música sertaneja de raiz estava no auge entre 1940 e 1960. Porém a modernização da agricultura e outros valores dos centros urbanos começaram a esvaziar o campo. A força da televisão supervalorizando conceitos considerados modernos, contrapondo-se à fragilidade da nossa formação cultural, abalou as velhas tradições. O som do instrumento passou então a ser considerado fora de moda e, em conseqüência, pouco ouvido na cidade. No entanto, o modismo teve que se curvar à grande força e riqueza da genuinidade da música brasileira raiz e aos poucos, a velha viola sertaneja foi retornando aos palcos e aos grandes festivais.

Na rua das Palmeiras, centro da cidade de São Paulo, os violeiros fizeram do Bar dos Artistas seu ponto de encontro. O líder era João Dias Nunes, o lendário "Tião Carreiro da Viola Padroeira", que na dupla com Antonio Henrique de Lima, o Pardinho, passou a chamar-se simplesmente Tião Carreiro. Falecido em outubro de 1993, gravou mais de 50 discos. Com a sua viola sempre cantava e tocava com o braço voltado para cima, porque dizia ele: "as tarraxas de cabeça para baixo derrubam o cantador".

A partir dos anos 80, a força da mídia e de grandes empreendimentos, incentivou maciços investimentos na música caracterizada pela fusão do estilo caipira brasileiro com o country norte-americano, tendo grande influência da música mexicana já conhecida por nós através do cinema. A viola sertaneja é então trocada pela guitarra elétrica e, na sua grande maioria, as músicas passam a ter cunho romântico, conservando a maneira de cantar em dueto, com leve identidade rural.

Como acontece em todos os gêneros musicais, também os amantes da viola sertaneja sempre conseguem garimpar e encontrar verdadeiras preciosidades antigas e modernas, da música sertaneja de raiz.

terça-feira, agosto 19, 2008

48ª Festa do Folclore

Festa do Folclore da Rua Imaculada Comemora 48 Anos

Agosto chegou e com ele a Festa do Folclore da Rua Imaculada de Taubaté, que a Prefeitura Municipal, através da Área de Cultura do Departamento de Meio Ambiente, Turismo e Cultura, realiza, organiza e comemora, com muito orgulho e respeito pelas pessoas e artistas envolvidos no evento, que são de extrema importância histórica e cultural para a cidade. A Festa acontecerá no período de 20 a 24 de agosto, na rua Imaculada Conceição, e é um dos eventos mais colorido e alegre, repleta de manifestações religiosas, crendices populares e músicas raízes que encantam e emocionam crianças, jovens e adultos. Neste ano a Festa do Folclore completa 48 anos de tradição com uma super programação: participação de todos os folcloristas e figureiros da cidade, cantores regionais e sertanejos, brincadeiras e barracas típicas.

O Cantor Almir Sater é o artista convidado para a abertura oficial da festa, na próxima quarta-feira, dia 20, e a dama da música raiz Inezita Barroso fará um grande show de encerramento, dia 24.

Abaixo a Programação Especial completa da 48ª. Festa do Folclore da Rua Imaculada de Taubaté:

Dia 20 (4ª Feira)

Local: Portal da Rua Imaculada

  • 20h00 – Abertura Oficial da 48ª Festa do Folclore

(Homenagem póstuma ao folclorista “Pelego”)

Local: Palco Principal

  • 21h00 – Show “Almir Sater”

Local: Palco Pequeno – Próximo a Igreja Imaculada

  • 21h00 – Alan Cruz
  • 22h00 – Fabiano Reis e Sandoval

Local: Casa do Figureiro

  • 21h00 – Roda de Violeiros – comando Pedro Sertanejo

(Zé Augusto e Geraldo Lopes, Tamiro e Zé da Viola)

  • 21h30 – Congada Fonte Imaculada
  • 22h00 – Dança de São Gonçalo Cia. Parque São Cristóvão

Local: Rua – A partir das 19h00

  • Família Philaderpho – Interação com o público

Dia 21 (5ª Feira)

Local: Palco Principal

  • 19h00 – Orquestra de Violas e Violões Itaboaté
  • 20h30 – Fantoches Cia. do Sol
  • 21h00 – Show “Grupo Paranga”

Local: Palco Pequeno – Próximo a Igreja Imaculada

  • 19h00 – Fabiano Reis e Sandoval
  • 20h00 – Repentista Antonio Leandro
  • 21h00 – Folia de Reis da Independência

(Participação de José Augusto e Geraldo Lopes)

  • 22h00 – Jair e Gauchinho

Local: Casa do Figureiro

Apresentador Monteiro

  • 19h00 – Grupo Folclórico Orgulho Caipira de Lagoinha
  • 20h00 – Capoeira N’Gollo
  • 21h00 – Cia. de Moçambique Parque Bandeirantes
  • 22h00 – Dança de São Gonçalo Cia. Parque São Cristóvão

Local: Rua

  • 19h00 – Família Philaderpho – Interação com o público
  • 20h00 – Dança do Sabão

Dia 22 (6ª Feira)

Local: Palco Principal

  • 19h00 – Grupo Folclórico Orgulho Caipira de Lagoinha
  • 20h00 – Veio Cacunda
  • 20h30 – Folia de Reis Mineira Água Quente
  • 21h00 – Show “Noel Andrade”

Local: Palco Pequeno – Próximo a Igreja Imaculada

  • 19h00 – Clows Caipiras – Truões
  • 20h00 – Douglas e Vinícius
  • 21h00 – João Carreiro e Mantovani
  • 22h00 – Toledo e Filadelfo

Local: Casa do Figureiro

Apresentador Monteiro

  • 19h00 – Cia. de Moçambique União de São Benedito do Bairro São Gonçalo
  • 19h30 – Duo Esperança
  • 20h00 – Cia. de Moçambique do Belém
  • 21h00 – Retreta Banda Santa Cecília
  • 22h00 – Repentista Antonio Leandro

Local: Rua – Próximo ao Palco Pequeno

  • 19h00 – Congada do Cristo Redentor
  • 20h00 – Maracatu Baque do Vale

Dia 23 (Sábado)

Local: Praça Santa Terezinha

  • 10h00 – Desfile Folclórico

Concentração do Desfile: Praça Santa Terezinha

Itinerário do Desfile: Rua Dr. Pedro Costa até a Praça Dom Epaminondas, desce a Rua Jacques Félix, passa próximo ao Mercado Municipal, sobe a Rua Cel. Jordão Afonso Moreira, Viaduto São Pedro e finalmente Rua Imaculada.

Grupos Participantes:

  • Congadas: São Benedito do Cristo Redentor – São Benedito e Nossa Senhora
  • Folia de Reis: São Judas Tadeu – Água Quente – Jd. América – Mineira Pque. Sabará – Divina Luz – Independência
  • Moçambiques: Pque. Bandeirantes – Pque. São Cristóvão – Belém
  • Maracatu: Baque do Vale
  • Bandas: Santa Cecília – Bandinha de Lata da Profª Nair

Local: Igreja Imaculada Conceição

  • 12h30 – Missa Cabocla

(Celebrada pelo Padre Fábio Modesto com o Coral Imaculada Conceição)

Local: Palco Principal

  • 14h00 – Sandromar e Silvinha
  • 15h00 – Folia de Reis São Judas Tadeu
  • 16h00 – Folia de Reis Jd. América
  • 16h30 – Folia de Reis Divina Luz
  • 17h00 – Folia de Reis Mineira Pque. Sabará
  • 18h00 – Grupo Folclórico Orgulho Caipira de Lagoinha
  • 19h00 – Valdir e Monteiro
  • 20h00 – Show André Marthins
  • 21h00 – Show “Viola Folclore Tambor”

(Com Noel Andrade – Téo e Toninho – Renata e Negão – Baque do Vale)

Local: Palco Pequeno – Próximo a Igreja Imaculada

  • 17h00 – Congada Fonte Imaculada
  • 18h00 – Patativa
  • 18h30 – Folia de Reis Mineira Pque. Sabará
  • 19h00 – Maurício e Betinho
  • 20h15 – Maracacongo
  • 21h00 – Rony e Roney
  • 21h30 – Alan Cruz
  • 22h00 – Rodrigues e Carlos Souza

Local: Casa do Figureiro

Apresentador Monteiro

  • 17h00 – Cia. de Moçambique Belém
  • 18h00 – Congada Cristo Redentor
  • 19h00 – Banda Santa Cecília
  • 20h00 – Folia do Divino Pque. São Cristóvão
  • 21h00 – Jongo Amigos da Senzala

Local: Rua – A partir das 19 horas

  • Família Philaderpho – Interação com o público

Dia 24 (Domingo)

Local: Portal da Rua Imaculada

  • 05h00 – Alvorada Festiva

(Com a Banda Santa Cecília)

Local: Palco Principal – Rua Imaculada

  • 09h00 – Grande Roda de Violeiros

(Valmir e Vandinho – Tamaré e Luiz Gouvêa – Edu Vale e Beira Rio – Moacir e

Maciel)

Local: Campos Eliseos – Em frente a Casa do Figureiro

  • 09h00 – Prova Pedestre – Homenagem ao Folclore

(Área de Esportes da Prefeitura Municipal de Taubaté)

Local: Palco Pequeno – Próximo a Igreja Imaculada

  • 19h00 – Bumba Meu Boi Soberano
  • 20h00 – Gabrielzinho
  • 21h00 – Tamiro e Zé da Viola
  • 22h00 – João Pedro e Rodrigo

Local: Casa do Figureiro

Apresentador Monteiro

  • 19h00 – Cia. de Moçambique Pque. São Cristóvão
  • 20h00 – Trio Arizona
  • 21h00 – Dança de São Gonçalo Pque. São Cristóvão
  • 21h30 – Dança da Fita Bairro Imaculada

Local: Palco Principal – Rua Imaculada

  • 14h00 – Fantoches Cia. do Sol
  • 15h00 – Família Flores – Truões
  • 15h30 – Cia. de Moçambique Pque. Bandeirantes
  • 16h00 – Orquestra da Primeira Escola de Congo de São Benedito do Erê
  • 17h00Procissão do Mastro

(Fátima acompanhada da Banda Santa Cecília em homenagem ao folclorista

Pelego)

  • 19h00 – Grupo Folclórico Orgulho Caipira de Lagoinha
  • 20h00 – Folia de Reis Água Quente
  • 21h00 – Show Inezita Barroso
  • 23h00 - Encerramento Oficial da 48ª Festa do Folclore

Todos os dias a partir das 19 horas: Interação com o caipira Tonho Prado e Candinha.

A Prefeitura de Taubaté convida toda a população taubateana e cidades vizinhas para que venham comemorar esta data tão especial à cidade e prestigiar os nossos artistas e suas manifestações artísticas e populares.

Informações na Área de Cultura do DMATUC, pelos telefones (12) 3621-6040 e 3622-8808 e pelo site www.visitetaubate.com.br.

segunda-feira, julho 21, 2008

PROGRAMA TUNICO DA VIOLA E CUMPADRE LINO

Como foi postado outro dia... sobre o programa Tunico da Viola e Cumpadre Lino, dois caipiras na cidade como eles se tratam, um programa pra la di bom... agora com novo endereço... http://www.movimentodoartistasempalco.com/webradiodosartistas, o programa esta on line a partir das 19:00 diariamente... só modão e reliquia mesmo... caipira que esta interessado em ouvir a boa musica raíz, tem lá com certeza...tem que entrar la... e com certeza vai virar ouvinte assíduo.

PORTANTO O NOVO ENDEREÇO DO PROGRAMA TUNICO DA VIOLA E CUMPADRE LINO

É só clicar e curtir.

segunda-feira, julho 14, 2008

Grupo Catira Brasil - CD novo!!!!

OLÁ GALERA FÃ DE VIOLA E CATIRA, ACABA DE CHEGAR O NOVO CD DO GRUPO CATIRA BRASIL !!

PARTICIPAÇÃO ESPECIAL DE GRANDES NOMES DA MÚSICA RAIZ !!

VAGNER VIOLEIRO & FERNANDO BASSO

JOÃO CARLOS & MAURÍCIO

RODRIGO MATTOS E PRAIANO

DIVINO & DONIZETE

LUIZ FERNANDO & JOÃO PINHEIRO

TIÃO GODOY & JOÃO MARTINS

JOÃO MULATO & JOÃO CARVALHO

ZÉ DO CEDRO & TIÃO DO PINHO

NILSON & JORGE

MUNIZ TEIXEIRA & JOÃOZINHO

JULIANA ANDRADE & JUCIMARA

CACIQUE & PAJÉ

COMO ADQUIRIR O CD CATIRA BRASIL & AMIGOS II:

CONTATOS PELOS TELEFONES (19) 3524-7360

CELS: (19) 9160-0020 OU 9719-7781

E-MAILS: fernando@catirabras il.com.br e luisfernandobasso@ yahoo.com. br

Valor: R$ 15,00 incluindo a postagem via correio

Efetuar o referido depósito na conta:

Agência 0341

Conta: 001 00023784-4

Caixa Econômica Federal

Luis Fernando Basso

IMPORTANTE: Enviar o comprovante de depósito (de preferência depósito identificado) via fax: (19) 3524-7360 ou através dos e-mails acima.

Enviar também o endereço completo para que seja efetuada a entrega.

Um grande abraço à todos e viva a viola e o catira !!!!!!!!!

FERNANDO BASSO

PRODUTOR ARTÍSTICO E RESPONSÁVEL PELO GRUPO CATIRA BRASIL

quinta-feira, julho 10, 2008

Programa do Tunico da Viola e Cumpadre Lino

Nós os tatus da vida, ganhamos mais uma arma para defender a boa musica caipira... é o programa apresentado todos os dias a partir das 19:00 horas, apresentado pelos cumpadres Tunico da Viola e o Cumpadre Lino... só modão...

www.maspa.com.br/webradiomaspa/


Cumpadres, Que Deus pela intercessão de São Gonçalo abençoe a voces e aos seus

8º Encontro de Violeiros de Brazlândia - DF

quarta-feira, julho 09, 2008

Sanfoneiro Quiçassa

Taí mais um pedaço do que foi a festa de 80 anos da matriarca do nosso grupo, a dona Arezia.

segunda-feira, junho 30, 2008



Apresenta:

Café com Viola no Rancho dos Matutos

Dia: 05/07/08, sábado, das 17 às 21h30min.

Cardápio: Broa de Fubá, Pão“Moiado”,

Refrigerante, Pipoca e Café.

Valor: R$20,00 (incluso comes e bebes e o show da Orquestra)

Cerveja será vendida à parte no valor de R$ 2,00

Rua: Dr. Zuquim,80 – Santana – SP

Contatos: 2950-0792/9193-9866

Sites: www.violeirosmatutos.com

www.orquestrafemininavioladesaia.blogspot.com E-mail: fabiola@fabiolamirella.com

quinta-feira, junho 19, 2008

Muito bem ja fomos chamados de tatus e agora museólogos, mas uma coisa que me serve de consolo é que não renegamos o nosso passado, pelo contrário procuramos resgatá-lo, no que eles têm razão quando nos chamam de museólogos... e aproveitando a deixa
taí mais uma de nossas preciosidades...materia coletada
no site
Viola Caipira

Nhô Belarmino e Nhá Gabriela

Salvador Graciano e Julia Alves iniciaram
a carreira no circo. Mas foi na Rádio Guairacá, em 1940, que se conheceram. Belarmino, que já tinha dupla com a irmã Pacoalina, era considerado um excelente músico. Juntos,Belarmino e Gabriela tornaram-se imbatíveis nas apresentações públicas, com sucesso estrondoso nos anos 50, 60 e 70, principalmente no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. O segredo do sucesso estava justamente na simplicidade de piadas irreverentes e esquetes cômicas, na maioria das vezes provocativas de um para o outro, o que divertia o público.
Musicais, Belarmino e Gabriela também compunham suas canções, tendo "Mocinhas da cidade" alcançado sucesso em todo o país, com gravação por vários intérpretes, incluindo o cantor luso brasileiro Roberto Leal. Merece destaque também a gravação de Pena Branca, gravada no LP "Semente Caipira".
Apesar do caráter simples do trabalho, baseado na cultura popular do meio rural, a dupla era "boa de mídia". Foi assim que ocupou espaço importante na época de ouro da rádio, a partir dos anos 40, com passagem pelas rádios Gaúcha, de Porto Alegre, Guanabara (hoje Bandeirante ) no Rio de Janeiro, e chegando até à TV, nos anos 70, com apresentação do Programa ´"Minha Palhoça" e "Rancho de Belarmino e Gabriela". Além disso, a dupla deixou um trabalho consistente, fruto da gravação de 17 discos de 78 RPM e 11 LP´s.

Clique e ouça "Mocinhas da Cidade" com Belarmino e Gabriela

terça-feira, junho 17, 2008

A vez dos pós-caipiras

Materia tirada do site Divirta-se, achei muito interessante e portanto digna de divulgação


A vez dos pós-caipiras
- 17/06/08


A força da cultura tradicional do sertão permanece, apesar da explosão do pop sertanejo. Viola vem sendo redescoberta pelos jovens, e música da roça dialoga com a moderna MPB

Eduardo Tristão Girão

Marcelo Rossi/divulgação

"Essa coisa de música de raiz é uma porta que dá para uma parede" - Renato Teixeira, compositor

A música caipira cantada está acuada pelo crescimento exponencial do chamado “sertanejo moderno” e eclipsada pelos virtuoses da viola instrumental. Permanece um tanto esquecida na enorme distância criada por dois pontos tão extremos, que têm origem na mesma cultura. Para piorar, os caipiras ainda estão embolados na confusão que se criou em torno da palavra “sertanejo”, atualmente entendida tanto como a música que se fazia na primeira metade do século passado quanto a que embala os megaespetáculos em rodeios pop. Se a verve da poesia rural está em processo de extinção ou esperando para renascer das cinzas, ninguém pode responder com certeza. Só há concordância num ponto: a choradeira pela falta de espaço na mídia.

A música caipira não está acabando. Ela evoluiu para outras formas, como o folk e o sertanejo. Quem faz o sertanejo é o pessoal das duplas, com forte influência do country norte-americano. Faço música folk, o Almir Sater também. São músicas vinculadas à cultura brasileira de uma forma mais conseqüente em termos poéticos. A música caipira não está morta, nem morrerá jamais. Ela vai evoluir, como toda boa música. Como o samba deu a bossa nova. Se antes era Chico Mineiro, agora é Romaria. São duas coisas diferentes, cada uma no seu tempo”, afirma o cantor e compositor paulista Renato Teixeira.

Para ele, a música caipira, “a do nóis fumo, nóis vai”, cumpriu um ciclo que terminou no final dos anos 1960, e tentar imitar o que se fazia nessa época é um erro. “O pessoal que entende isso como música de raiz fica fazendo papel de museólogo, repetindo fórmulas, tentando ser João Pacífico e Raul Torres. Essa coisa de música de raiz é uma porta que dá para uma parede. Sei o que é música folclórica, cuja grande especialista é Inezita Barroso. Inclusive, temos um folclore magnífico, que é o grande gerador de tudo. Nunca gostei desse nome, me nego a aceitá-lo e não gosto de quem faz música raiz”, dispara.

Renato Teixeira garante que há um segmento caipira vivo e pulsante, mas que carece de divulgação. “São pessoas que pensam, têm opinião, lêem, conhecem poesia e têm conteúdo cultural diferenciado. Não abaixam a cabeça; então, não servem. Artista que pensa, que tem posição política, que defende causas importantes, como a da cultura caipira, dificulta a negociação”, afirma. Geraldo Roca e Paulo Simões, compositores ligados à cultura interiorana do Centro-Oeste, são os exemplos apontados por ele. “Esse aglomerado do new sertanejo não significa nada. É dinheiro rápido”, diz.

Mineiros

Isaumir Nascimento/divulgação

Cláudio Lacerda abandonou o curso de zootecnia para abraçar a carreira de músico

Minas Gerais já encontrou esse caminho “pós-caipira” há muito tempo, na opinião dele. “Minas já tem essa coisa do folk, que começa com Milton Nascimento, grande compositor folk brasileiro. Há muito tempo, o estado vem alimentando isso. Mas olhe em volta: no Rio Grande do Sul, eles estão fazendo tchê-guri e sei lá o quê. Na Bahia, que tem uma cultura magnífica, o que se vê é aquele axé, aquelas cantoras cantando com voz de locutor de FM. E tome cerveja”, alfineta.

Na ativa desde 1976, o cantor e compositor Juraildes da Cruz, que venceu o prêmio Sharp em 1997 com a música Nóis é jeca mais é jóia e realizou ampla pesquisa sobre cultura popular no Centro-Oeste, se diz desesperançoso em relação ao futuro da música caipira. “Acredito que, num breve espaço de tempo, essa música será engolida. Se não for preservada, tende a ir sumindo devagarinho. Mas sempre terá gente morando no mato, cuidando da sua terra, do seu gadinho, ouvindo passarinho. Mesmo quem tem dinheiro tem sua chacarazinha”, ironiza.

Se o sertanejo moderno afetou de alguma forma o segmento caipira, ele não sabe dizer, mas reclama: “Esses artistas ocupam espaço demais na mídia. Aliás, não há espaço para a música de raiz na mídia. E o que não existe, não é lembrado. Há gente fazendo música caipira, mas está fora desse registro”. Sobre o público que consome essa cultura, ele acredita ser o mesmo que freqüenta teatros. “Quem estuda Villa-Lobos gosta de música caipira. Quem gosta de Ravel não tem dificuldade de ouvir Tião Carreiro. Quem só ouve música da indústria cultural é muito limitado”, diz.

Forma e conteúdo

Exemplo curioso da nova geração de caipiras é o paulistano Cláudio Lacerda, que largou a zootecnia em 2000 para investir na carreira de músico. Já lançou dois discos, um com composições próprias e outro com regravações de clássicos caipiras. “O movimento caipira é crescente, incluindo a música cantada. A gente só não tem tanta mídia. O que falta é atenção”, observa ele.

A diferença crucial em relação aos antecessores estaria não na mensagem, mas na forma das canções. “Também me baseio na simplicidade, na importância dada às pequenas coisas. Não tenho voz aguda e toco de uma forma um pouco diferente. Não é aquele cururu, aquele arrasta-pé tradicional. Minha música vem de lá, da roça. O substrato é o mesmo, mas a forma de falar não. É uma maneira nova de falar dos mesmos valores”, analisa.

De ascendência mineira (a família é de Patos de Minas), Cláudio, de 39 anos, acredita que o público da música caipira é praticamente o mesmo dos sertanejos modernos. “São gêneros distintos. Não acho que o trabalho deles atrapalhe o nosso. Só acho ruim quando reforçam o que é importado dos Estados Unidos. Isso emburrece”, observa.

Bom momento

O violeiro mineiro Chico Lobo acredita que a atual fase da música caipira é de recuperação. “Ela já passou por momentos piores, quando os sertanejos surgiram com força. Ficou sufocada por um tempo, mas agora melhorou um pouco. Não faltam trabalhos gravados e muito bem produzidos. Hoje, há um número grande de jovens interessados pela viola. Além disso, os mestres de folias de reis estão ativos e mantêm viva essa cultura”, avalia.

O artista, que retornou recentemente de temporada de um mês em Portugal, acredita que a cultura caipira goza de boa reputação atualmente. “Há três anos vou constantemente ao exterior justamente pelo reconhecimento dessa cultura como identidade forte no Brasil. Há um processo de reação muito forte a essa globalização, que é justamente a valorização das culturas de identidade”. A agenda de shows pelo interior do estado está cheia. “Tendo espaço para tocar, não há quem não goste. A receptividade é maravilhosa”, diz.

O cantor e compositor Pena Branca diz que a música caipira já esteve pior. “Quando surgiram os pagodeiros, meu Deus do céu, o bicho pegou. Até os sertanejos enfraqueceram”. Os neo-sertanejos não o incomodam. Ao contrário. “Eles estão no contexto. Isso é o Brasil. Essas músicas modernas que estão fazendo por aí passam pelo caipira. Você já ouviu falar em árvore sem raiz?”, argumenta o ex-companheiro de Xavantinho.

“A música caipira verdadeira, a nossa, não acaba de jeito nenhum. Veja o que sobrou do Chitãozinho & Xororó. Só a caipirada, aquelas músicas tipo Rancho Fundo”, afirma. Mas nem tudo são flores aos olhos de um artista como ele, beirando os 70 anos: “Meus amigos Gino & Geno, por exemplo, mudaram um pouquinho, mas pelo menos não estão falando bobagem. Se bem que eles têm uma música meio ‘salgadinha’, com umas coisas que eu não falaria na presença do meu pai”.

sexta-feira, junho 13, 2008

Humor

Umas piadas coletadas no site www.violacaipira.com


Um caipira chegou na cidade com um burrico com uma placa de "tô vendeno" no pescoço do bicho. Tinha uns caras bebendo num barzinho, quando um deles se vira e diz: - Tô precisando de um burro, vou comprar desse caboclo aí, mas vou pagar a metade do preço, quer ver só? Vou encher a cara dele de cerveja e ele vai me deixar pela metade de preço. Assim que o caipira entrou no bar o sujeito perguntou: - Tá vendendo o burro? - Tô sim sinhô. - E quanto você quer por ele? - Duzentos conto. - Tudo bem, depois a gente discute isso. Aceita uma cerveja? - Aceito sim sinhô. E aí tomaram a primeira, depois o cara pergunta: - Mais uma? - Mais uma, sim sinhô. E assim tomaram a segunda, a terceira, até a décima. A certa altura o cara que queria comprar o burro cochichou no ouvido do amigo: - Quer ver como eu compro o burro pela metade do preço? E aí se virou para o caipira e perguntou: - Por quanto mesmo você quer vender o seu burro? - Vô vendê não sinhô. Num quero mais vendê o burro. - Uai, Por que não? - perguntou espantado o sujeito da cidade. - Eu queria vendê o burro era pra tomá umas cerveja, mais como o senhor ofereceu pra mim...

Um caipira era casado com uma mulher muito teimosa. Tudo o que ele falava, ela fazia ao contrário.
Certa vez, ele pediu para que ela fosse limpar a casa e ela sujou. No outro dia, ele pediu pra ela comprar feijão, ela trouxe arroz. Durante um passeio, a mulher desequilibrou numa pinguela e caiu no rio, no que o homem, preocupado, começou a subir o rio. Nisso, um senhor que passava por ele, perguntou: - O que o senhor tá procurando? - Tô procurano a minha muié. Do jeito que ela é teimosa, deve de tar lá em riba.

sexta-feira, junho 06, 2008

A hora da saudade

Programas de Rádio




José Carlos Gomes comanda o programa "A Hora da Saudade", que vai ao ar pela Rádio Capital AM (1040 kHz - São Paulo/SP) de segunda a sexta-feira (nos dias em que nao tem futebol), das 20h à meia-noite.

Com 4 horas de duração, a atração abre espaço para as músicas que marcaram a Jovem Guarda e para a música de raiz, como a moda cabocla e o riscado de viola, além de destacar os grandes intérpretes da chamada época de ouro da música brasileira, como Orlando Silva, Francisco Alves, Silvio Caldas e Nelson Gonçalves.
É um programa muito agradavel, um alto astral, é imperdivel para quem gosta de uma programação de qualidade...e é claro da boa musica.
(material colhido junto ao site www.radioagencia.com.br)

quarta-feira, maio 28, 2008

Aniversario da Dona Arezia

Atendendo ao pedido dela, que quando indagada sobre o que ela ia querer na sua festa de 80 anos, ela respondeu que queria uma coxinha de frango, prato de macarrão e um MONTE DE VIOLEIROS ao redor, assim foi feito...Domingo dia 25 de maio, foi comemorado com uma bela reunião de familia e amigos... estarei postando fotos e videos durante a semana... pra começar segue a homenagem de minha filha e do pessoal do Viola Enluarada nas pessoas do Joao Bandolin e o sanfoneiro Quiçassa.

sexta-feira, maio 09, 2008

Programa Amigos e Viola

Todos os domingos, a partir das 09 horas da manhã, na TVI emissora filiada do SBT, é apresentado o programa Amigos e Viola, com apresentação do Cambui e Julio Cezar... é um excelente programa... onde se apresenta varios artistas... muitos deles já consagrados e outros ainda começando.... mas todos sem duvidas com muito talento e preocupados com o resgate da musica caipira...Neste proximo domingo dia 11 estará participando, o pessoal do Grupo Viola Enluarada, representados pela dupla Sergio Show e João Bandolin... acompanhados do presidente do grupo, o professor Aureo. Portanto fica aqui o convite... para todos assistirem neste domingo no na TVI, o programa Amigos e Viola, e em breve estaremos disponibilizando as fotos... e fazendo a divulgação do CD da Dupla Cambui e Julio Cesar, conforme autorização da dupla.

quinta-feira, abril 10, 2008

Quintino e Quirino

Mais uma vez, faço uso do site de nosso cumpadre Ricardinho, e o site Boa Musica Brasileira, pra trazer informaçoes sobre esta dupla maravilhoas

Esses dois caboclos lutaram e venceram na vida, têm uma família maravilhosa, são humildes e atenciosos com quem os procuram; eu desde criança ouvia falar deles e escutava no rádio suas músicas, até que um dia tive a oportunidade de conhecê-los pessoalmente e nos tornarmos amigos. Para mim é um prazer produzir esta biografia, que está resumida, pois suas histórias encheriam páginas e mais páginas de cadernos. E o importante era contar um pouco a trajetória de vida dos meus amigos Quintino e Quirino para mais pessoas no Brasil poderem conhecer seu trabalho"

O autor do depoimento acima é Radialista e apresenta o "Viola e Saudade" que é um programa exclusivo de Música Raiz todos os Sábados das 14:00 às 18:00 horas pelos 1070 kHz da Rádio Jornal AM de Barretos-SP.

De acordo com o Cumpadi Val, "A beleza, os encantos da natureza e a pureza do sentimento do Caipira são retratados em canções e poesias. E você ouve no programa 'Viola e Saudade' um pedaço do sertão na cidade!"

O resumo biográfico dessa excelente Dupla Caipira Raiz, especializada em Folias de Reis, foi possível graças à colaboração desse Radialista que conhece a fundo a trajetória da dupla e me forneceu algumas fotos e as informações constantes nessa página.

Miguel Ferreira de Souza, o Quintino, nasceu no dia 30/10/1938 e João Ferreira de Souza, o Quirino, nasceu no dia 23/03/1937 (embora tenha sido registrado no dia 13/06/1937), ambos na zona rural, na região de Fernandópolis-SP.

Os dois irmãos são filhos de Quirino Luiz Ferreira e Rita Cândida de Jesus, sendo que o casal teve um total de 11 filhos.

Quero aqui passar a palavra ao Cumpadi Val para que o Apreciador possa conhecer um pouquinho da trajetória de Quintino e Quirino:

" Miguel e João, desde crianças já tinham a inclinação de cantar juntos. Inspirados pelo pai que tocava Viola e a mãe Catireira, espelhavam-se também nas irmãs mais velhas que tocavam Viola e cantavam em família.

Por
'acharem que perturbavam e não querendo incomodar dentro de casa', Miguel e João pegavam a Viola e um Cavaquinho e iam cantar em cima de um carro de boi que pertencia ao seu pai e que servia de transporte para a propriedade que possuem até hoje em Brasitânia - Distrito de Fernandópolis-SP. Foram tomando gosto pela cantoria e aprendendo cada vez mais.

A ligação com as Folias de Reis que os consagraria no Brasil inteiro, vem desta época também, pois na região existiam muitas Companhias de Santos Reis que faziam seus giros por toda a região e eles ficavam admirados e encantados com aquele Ritmo Epifânico que canta o Nascimento de Jesus. Foram seguindo as companhias e adquirindo técnica e conhecimento sobre a Profecia Bíblica. E quando ficaram mocinhos, começaram a cantar na ZYR-90, a Rádio Cultura de Fernandópolis-SP.

Eram conhecidos como os 'Irmãos Ferreira'. E a Dupla se inscreveu para um festival de Violeiros que a emissora acima promoveu em 1963 e, por ser muito disputado, nunca imaginavam vencer; queriam apenas participar e achavam que não teriam chance porque tinha muita dupla boa que se apresentaria; eram ao todo 65 duplas inscritas. O prêmio para o primeiro colocado era a gravação de um disco 78 rotações em São Paulo-SP na gravadora 'Estúdio Sete', o qual seria distribuído em todo o Brasil.

Anunciado o resultado, a alegria foi grande: venceram o concurso que tinha como jurados a Dupla Leôncio e Leonel e foi aí que tiveram a oportunidade de gravar seu primeiro disco: um 78 rotações que tinha de um lado a música "Pagode Quinze" (Mauro André - Quintino - Quirino) e, do outro lado, a moda de viola "Minha Esperança" (Quintino - Quirino).

Vale lembrar que depois de vencer o concurso, por sugestão do amigo radialista Mauro José André, passaram a utilizar oficialmente os nomes de
'Quintino e Quirino', para homenagear o Pai deles.

Algum tempo depois da gravação do referido disco, foram convidados por Vieira e Vieirinha que os apresentou à gravadora Continental; fizeram um teste com Folias de Reis e Músicas Sertanejas e passaram no teste; a partir daí surgem os grandes sucessos de Folias de Reis que o Brasil conhece e canta com a Companhia de Santos Reis dos Irmãos Quintino e Quirino.

Em 1973 a Continental lançou o primeiro LP da Dupla, com Toadas de Reis e também Músicas Sertanejas bem ao Estilo Caipira com canções raizes e românticas e estouraram logo no inicio com um Hino de Santos Reis intitulado "Santos Reis Em Sua Residência" (Quintino) (a música cujo trecho o Apreciador ouve ao acessar essa página). Esse hino até hoje é um dos mais pedidos nas emissoras de Rádio por todo o Brasil e também por onde se apresentam. Ao todo, têm gravados 3 Lps pela Continental e 3 pela Chantecler, além de ter músicas em outros trabalhos de coletâneas e vários CD's produzidos de forma independente.

É comum Radialistas os intitularem como "Os Maiores Cantadores de Reis do Brasil" e foi com esse slogam que receberam das mãos do Radialista Cumpadi Val de Barretos uma Homenagem de reconhecimento pela propagação das Companhias de Santos Reis pelo Brasil afora, pois são ídolos para muitos Foliões e Devotos.

Essa Homenagem de entrega do Diploma 'Os Grandes Mestres da Folia de Santos Reis' aconteceu no dia 25/09/2005, durante a realização do 4º Encontro de Companhias de Reis em Alberto Moreira, Distrito de Barretos-SP . Todo o trabalho e sucesso eles dedicam e agradecem a Santos Reis.

Os Irmãos 'Quintino e Quirino' continuam 'na estrada' com sua Companhia de Reis composta de 12 pessoas, onde eles são Mestre e Contra-Mestre, respectivamente; são sempre contratados em eventos ligados à Tradição Religiosa e também marcam presença onde tem Viola. E já se apresentaram por várias vezes no excelente programa Viola Minha Viola na TV Cultura de São Paulo-SP com sua Companhia de Santos Reis."

"Quintino e Quirino" apresentam há bastante tempo dois programas de Rádio semanais: às Quartas-Feiras à noite na Rádio Planalto FM de Guarani D’ Oeste–SP e aos Domingos ao Meio-Dia, um programa líder de audiência na Rádio Águas Quentes-AM de Fernandópolis-SP.

Contato para shows:

Residência: (17) 3489-1136

Rádio Águas Quentes - aos Domingos: (17) 3442-6888

Cumpadi Val: (17) 3322-1785 ou (17) 9777-4998

e-mail: valdemirapbonfim@ig.com.br


Obs.: As informações contidas no texto dessa página, foram enviadas pelo radialista Cumpadi Val que apresenta o "Viola e Saudade" que vai ao ar aos Sábados das 14:00 às 18:00 horas pelos 1070 kHz da Rádio Jornal AM de Barretos-SP. Muito obrigado, Cumpadi Val!

segunda-feira, março 24, 2008

Caçula e Marinheiro

Segue abaixo mais um grande trabalho do nosso cumpadre Ricardinho.
















Página Inicial


Para saber mais...


Página Índice dos Compositores e Intérpretes


Ouvir Música Caipira





Orlando Bianchi, o Caçula, nasceu em São José do Rio Preto-SP no ano de 1934. Benedito Brás dos Reis, o Marinheiro, nasceu em Piracanjuba-GO no ano de 1929.

Não confundir o Caçula da dupla "Caçula e Marinheiro" com o Caçula que formou dupla com Mariano na inesquecível Turma Caipira de Cornélio Pires. Trata-se apenas de coincidência de nome artístico, assim como o Chitãozinho da dupla "Adolfinho e Chitãozinho", que não tem nada a ver com o Chitãozinho que canta em dupla com seu irmão Xororó.

Orlando começou como "menino-prodígio" da Sanfona e se apresentou na Rádio Rio Preto, em sua cidade-natal, com apenas 7 anos de idade, no ano de 1941. Gravou seu primeiro disco aos 20 anos de idade pela gravadora Star (que mais tarde veio a ser a gravadora Copacabana). É bem provável que tenha sido o Disco 78 RPM 5.060 gravado na Copacabana em 1953, tendo no Lado A a Guarânia "Dulcelina" (Mirinho) e no Lado B a Moda Campeira "Preguiçoso" (Durval de Souza), interpretação a cargo dos Irmãos Souza e Caçula.

Ao que consta, os Irmãos Souza, juntamente com Caçula, gravaram 5 Discos 78 RPM entre 1953 e 1957, com composições de Zé Mariano, Zé do Rancho, Zé do Pinho, Bolinha e Caçula.

Foi por essa época, ainda em São José do Rio Preto-SP, que Caçula conheceu o Violeiro Zé do Rancho, que formava então uma dupla com Bolinha. Formaram então um trio, no ano de 1955.

No ano seguinte, Orlando conheceu Benedito na Rádio Bandeirantes de São Paulo-SP. Benedito, por sua vez já tinha o nome artístico de Marinheiro e formava com Cândido de Paula Brasão a dupla "Brasão e Marinheiro".

Pouco tempo depois, Orlando e Benedito formaram a dupla "Caçula e Marinheiro", a qual passou a se apresentar no inesquecível programa "Alvorada Cabocla", nos 1100 kHz da Rádio Nacional de São Paulo-SP (hoje Rádio Globo), sob o comando do Radialista Nhô Zé.

Caçula e Marinheiro gravaram o primeiro Disco 78 RPM pelo selo Sertanejo (PTJ-10.068) em Março de 1960, tendo no Lado A a Guarânia "Não Chores Assim" (Caçula - Marinheiro) e no Lado B a Canção Rancheira "Destino De Um Boêmio" (Marinheiro - Caçula).

Em Agosto do mesmo ano, a dupla gravou o segundo Disco 78 RPM, também pelo selo Sertanejo (PTJ-10.114), com a Guarânia "Volte Para Mim" (Caçula - José Rosa) no Lado A, e a Canção-Rancheira "Não Chores Mulher" (Marinheiro - Nhô Zé) no Lado B.

Consta um total de 7 Discos 78 RPM gravados por "Caçula e Marinheiro", entre 1960 e 1964. A dupla também gravou 18 LP's, entre 1961 e 1976, com destaque para belíssimas Composições próprias tais como "Nossa União" (Caçula - José Russo), "Cantinho do Céu" (Caçula - Marinheiro), "Milagre de Papai Noel" (Marinheiro - Nelson Gomes), "Uma Cruz Desceu Do Céu" (Marinheiro - Edgar De Souza), "Igrejinha da Serra" (Marinheiro) (a Música cujo trecho o Apreciador ouve ao acessar essa página), "Nada Afastará Você de Mim" (Caçula - Marinheiro) e "Acidente do Norte de Minas" (Marinheiro - Antônio Soares), além de belíssimas obras de outros grandes Compositores, tais como "Meu Passado" (Roberto Stanganelli - Rodolfo Vila), "Piracicaba" (Newton Almeida Melo), "No Colo da Noite" (Lindomar Castilho - Ronaldo Adriano), "Primeiro a Esposa" (Roberto Stanganelli - Roberto Nunes), "A Dama de Vermelho" (Jeca Mineiro - Ado Benatti), "De Longe Também Se Ama" (José Rico - Jair Silva Cabral), "Ébrio de Amor" (Palmeira - Ramoncito Gomes) e "Boneca Cobiçada" (Biá - Bolinha), além da Peça Instrumental "Bosque das Andorinhas" (Roberto Stanganelli - Sulino).

Durante algum tempo, a dupla se transformou num trio, já que Clarinda Martins, que era filha do proprietário do Circo Irmãos Martins, no qual a dupla "Caçula e Marinheiro" costumava se apresentar, veio a ser a Esposa do Marinheiro. A parte vocal ficava a cargo de Clarinda e Marinheiro, enquanto que o Caçula se encarregava dos solos de Acordeon. O trio gravou durante dois anos na RCA.

Clarinda, no entanto, adoeceu e veio a falecer. A dupla "Caçula e Marinheiro" só voltou a cantar em 1967, trazendo no Repertório diversas Composições que homenageavam Clarinda, tais como "Aquele Dia Tão Triste" (Marinheiro - Hélio Ferreira - A. Gouveia), "Onde Estás, Meu Amor" (Marinheiro - Caçula) e "Pertinho de Deus" (Marinheiro).

Apesar dos 7 Discos 78 RPM e dos 18 LP's, lamentavelmente, pouquíssimas gravações de "Caçula e Marinheiro" foram remasterizadas em CD.

Quero aqui destacar o CD "Caçula e Marinheiro - Cantinho do Céu" lançado recentemente pela Allegretto (ALCD-00047), sob a Direção Artística de Alexandre Nunes, Produção Executiva de Iara Fortuna (filha do Compositor José Fortuna e Esposa do Paraíso), e com as participações de Paulinho (Viola Caipira, Violão e Guitarra Havaiana), Valter Barreto (Violão), Abreu (Bateria), Beto (Contrabaixo), Dalton Ferreira (Violino), Martinez (Trompete), Theóphilo (Teclados), Ricardo (Guitarra Havaiana), Iara Fortuna (Castanholas) e Marinho (Acordeon e Arranjos). Destaque para grandes sucessos da dupla tais como "Igrejinha da Serra" (Marinheiro), "Brigas de Amor" (Caçula - Marinheiro), "Acidente do Norte de Minas" (Marinheiro - Antônio Soares) e "Onde Está O Meu Amor" (Marinheiro - Caçula), além da faixa-título "Cantinho do Céu" (Caçula - Marinheiro). Como "nem tudo é perfeito", há um errinho de impressão na contra-capa desse CD, que credita erroneamente a Composição "A Dama de Vermelho" como sendo de Jeca Mineiro e Marinheiro, quando na verdade, a mesma é de autoria de Jeca Mineiro e Ado Benatti.

Quero destacar também o CD "Caçula e Marinheiro - Super Dose de Sucessos", lançado em 1998 pela Movieplay (Selo Brasis - BR-1067), produzido pelo Compositor Roberto Stanganelli, com 24 belíssimas Composições do tradicional Repertório Caipira Raiz, tais como "Casinha Pequenina" (Domínio Público),"Piracicaba" (Newton Almeida Melo), "Meu Rio Grande do Sul" (Roberto Stanganelli - Rodolfo Vila), "No Colo da Noite" (Lindomar Castilho - Ronaldo Adriano), "Primeiro a Esposa" (Roberto Stanganelli - Roberto Nunes), "A Dama de Vermelho" (Jeca Mineiro - Ado Benatti), "De Longe Também Se Ama" (José Rico - Jair Silva Cabral), "Ébrio de Amor" (Palmeira - Ramoncito Gomes) e "Boneca Cobiçada" (Biá - Bolinha), além de curiosas versões tais como "Galopeira" (Maurício Cardoso Ocampo - versão: Luiz de Castro) e "Tema de Lara (Lara's Theme)" (Maurice Jarré - versão: Luiz de Castro).

Sem dúvida, dois CD's bem representativos do Repertório de "Caçula e Marinheiro". Além desses dois CD's, as mesmas Músicas interpretadas pela dupla também fazem parte de alguns CD's de coletâneas lançados recentemente. Em 2001 foi lançado também pela Movieplay o CD "Duplas Famosas", com gravações de Pedro Bento e Zé da Estrada, Silveira e Barrinha, Zilo e Zalo e "Caçula e Marinheiro", que interpretam "Sei Que Me Amas" (Caçula), "Coração Solitário" (Roberto Stanganelli - Francisco Barreto), "Não Posso Esquecer-Te" (Rodolfo Vila), "Minha Canção" (Marinheiro) e "Vem Meu Amor" (Caçula - Marinheiro).



Obs.: As informações contidas no texto dessa página são originárias do Livro de Ayrton Mugnaini Jr "Enciclopédia Das Músicas Sertanejas, e também dos sites Dicionario Ricardo Cravo Albin de Música Popular Brasileira, Yahoo! Música, MSN Music Brasil, IMMUB - Instituto Memória Musical Brasileira, Fundação Joaquim Nabuco e Instituto Moreira Salles. Ver também mais detalhes e links na página Para saber mais... onde constam as Referências Bibliográficas sem as quais a elaboração desse site teria sido impossível.


quinta-feira, fevereiro 14, 2008

Esse é o nosso Cumpadre Ricardinho

Já é passada a hora de prestar a justa homenagem ao nosso grande cumpadre Ricardinho. Há muito que o nosso humilde blog busca as informações no site Boa Musica Brasileira. Cumpadre Ricardinho, que Deus, pela intercessão de São Gonçalo abençoe a você e aos seus. Com vocês, as palavras deste grande cidadão brasileiro.

Prezado Apreciador: É com grande prazer que apresento para você um pequeno resumo do meu desenvolvimento cultural e também do meu gosto musical e alguns motivos que me inspiraram a elaborar esse site dedicado à Boa Música Brasileira. Eis abaixo alguns aspectos que considero importante compartilhar com o Apreciador:



Infância e Adolescência

Estudos e Desenvolvimento do Gosto Musical

Vida Profissional e Viagens

A Idéia do Site Boa Musica Brasileira

terça-feira, janeiro 22, 2008

cururu

Estou de volta, e com uma grande alegria descubro, que tem gente se preocupando com as tradiçoes em especial o cururu.
Entao segue abaixo, na integra a mensagem que recebi nos comentarios... quanto ao pedido para divulgação, por favor amigo se sinta à vontade... o intuito deste humilde blog é justamente esse...

Segue o comentario:

Fiz um documentário sobre Cururu entitulado de "Cantoria Caipira: Cururu do Vale do Médio-Tietê" e gostaria de divulgar no seu blog.
Náo achei seu e-mail, por isso escrevi aqui nos comentários.
No link http://www.youtube.com/watch?v=EcmbF6vJqnw
vc pode conferir um trailer do documentário.
E abaixo segue sinopse.

Abraço

Aléxis

No Vale do Médio-Tietê, a cultura da terra é impregnada em encontros de viajantes à margem do rio, nos passos dos tropeiristas, na reza e nos cantos ancestrais ibéricos e indígenas. A partir deste cenário de simbologias, e areanimados por feijões, caldos e ervas, os chamados "caipiras" criavam e praticavam o repente paulista.
CANTORIA CAIPIRA: Cururu do Médio-Tietê localiza as origens do fenômeno, identifica seus atores sociais, verifica os diálogos culturais. Assim, brotam do documentário marcos históricos, religiosidade (Irmandade do Divino Espírito Santo) e as formas de vida dos habitantes das extensões interioranas paulistas abarcadas por Botucatu, Piracicaba, Sorocaba, etc.
Pelo filme desfilam nomes definitivos do Cururu paulista como Manezinho Moreira, Abel Bueno, Moacir Siqueira, Dito Carrara, Luisinho Rosa, os irmãos Jonata e Horácio Neto; bambas que já se foram como o original Zico Moreira, o dinâmico Nhô Serra e o performático Pedro Chiquito.
Os personagens desta narrativa nos levam a contemplações, conhecimentos e rememorações. Afinal, como canta no documentário o sorocabano Cido Garoto: "Prá cantá o Cururu tem que tê muita instrução".

Ficha Técnica

Cantoria Caipira: Cururu do Médio Tietê
Documentário. BRA. 50 min.

Edição, Roteiro e Direção:
Aléxis Góis e Cláudio Coração